Se você sente que esquece tudo que estudou logo depois de fechar o caderno, você não está sozinho.
A maioria dos concurseiros vive em um ciclo frustrante: estuda horas, faz questões, revisa “do jeito que dá”, mas continua sem lembrar o conteúdo na hora da prova.
Isso acontece porque a maioria estuda como no ensino médio, mas agora o jogo é outro.
Aqui, você vai aprender 3 técnicas de memorização reais, utilizadas por alunos que passaram em concursos disputadíssimos, mesmo com pouco tempo disponível.
Essas estratégias são baseadas nos princípios da Neuroaprendizagem: o estudo de como o cérebro aprende e retém informações de forma eficaz.
Se você aplicar isso hoje, pode literalmente dobrar sua capacidade de memorização em 2 semanas.
Técnica 1: Ensine o que você acabou de aprender
Essa técnica é simples, mas poderosa.
Logo após estudar um conteúdo, tente explicar com suas palavras, como se estivesse ensinando para alguém que nunca ouviu falar do assunto.
Pode ser:
- Para o espelho
- Para um boneco
- Para o celular (grave um áudio ou vídeo)
- Ou até mentalmente, se estiver no trânsito
Por que funciona?
Porque, ao tentar ensinar, seu cérebro é obrigado a:
- Organizar o raciocínio
- Preencher lacunas
- Conectar ideias
Isso ativa várias áreas do cérebro ao mesmo tempo e fortalece a memória de longo prazo.
“Se você não consegue explicar de forma simples, é porque ainda não entendeu de verdade.”
– Richard Feynman
Técnica 2: Use mnemônicos para lembrar o que parecia impossível
Mnemônicos são estratégias de associação que facilitam a memorização.
Eles funcionam como “ganchos” mentais que ajudam a lembrar conteúdos difíceis por meio de imagens, siglas, frases engraçadas, músicas ou rimas.
Exemplos práticos:
- Sigla: Para lembrar as conjunções coordenativas – MPTCCE
“Meu Pai Tem Café Com Empada”
- Imagem mental: Para decorar os estados do Centro-Oeste, imagine um MATOG gigante comendo Goiás.
(Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás + DF)
- Rima: Para lembrar das funções do Legislativo:
“Faz leis, fiscaliza, cobra e aprova, é a turma que pensa e bota a prova.”
Dica: Quanto mais absurdo ou engraçado for o mnemônico, mais ele gruda no cérebro.
Técnica 3: Prática Espaçada – Revisão que realmente fixa
Revisar no mesmo dia e esquecer depois de uma semana? Isso é normal.
O problema é que a maioria das revisões são feitas do jeito errado.
A prática espaçada (ou repetição espaçada) consiste em revisar o conteúdo em intervalos programados, cada vez mais espaçados, para fortalecer a retenção.
Como aplicar:
- 1ª revisão: no dia seguinte
- 2ª revisão: 3 dias depois
- 3ª revisão: 7 dias depois
- 4ª revisão: 15 dias depois
- (e por aí vai)
A ideia é não deixar o cérebro relaxar, mas também não sufocá-lo com revisões diárias inúteis.
IMPORTANTE:
Revisão ativa não é reler o resumo ou assistir tudo de novo.
Você tenta lembrar com esforço e só depois confere o que esqueceu.
Dica bônus: Teste sua memória antes de confiar nela
Você só vai saber se algo está realmente memorizado quando tentar lembrar sem olhar.
É por isso que, no meu método, você:
- Aprende a aprender e não apenas estudar
- Aprende a agarrar o conteúdo na memória
- Só depois faz questões para mensurar o progresso, não para “aprender”
Essa inversão de lógica é o que faz alunos saírem do ciclo de frustração e irem direto para os rankings dos aprovados.
Sua memória pode ser sua maior vantagem competitiva
Você pode continuar apostando em cursinhos, resumos prontos e simulados infinitos…
Ou pode focar em estratégias reais de memorização, baseadas na ciência e que funcionam mesmo com pouco tempo.
A diferença entre passar ou não pode estar no quanto você lembra, não no quanto você estudou.
Quer continuar aprendendo comigo?
Este artigo é só uma pequena amostra do que ensino nos meus cursos completos, onde você aprende:
- Como montar um cronograma que respeita seu cérebro
- Como revisar certo sem perder horas
- Como despertar uma memória absurda em 14 dias
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Vejo você no topo.
Arrocha! 💪